A Universidade Católica de Pelotas e o Hospital Universitário São São Francisco de Paula em 2012 iniciaram o Programa de Transplante Renal.
O Dr Leonardo Dini foi convidado naquela ocasião para ser o protagonista do Transplante Inaugural do Serviço de Transplante Renal do HUSFP.
Notícia do Jornal Diário Popular de Pelotas:
Primeiro Transplante na Zona Sul
Em 26 de março de 2012, o HUSFP realizou o primeiro transplante renal da Zona Sul do Estado. O procedimento também ocorreu entre pacientes intervivos, e neste caso, através da doação de uma mãe para sua filha. A jovem de 16 anos recebe acompanhamento médico mensal e já retomou sua rotina normalmente.
Novamente no dia 22 de março de 2013, o Dr Leonardo Dini foi convidado para participar do segundo transplante realizado pela instituição.
Noticia do Diário Popular de Pelotas:
HUSFP realiza segundo transplante renal
Na quarta-feira (20), o Hospital Universitário São Francisco de Paula da Universidade Católica de Pelotas (HUSFP/UCPel) realizou mais um transplante renal intervivos (doador vivo relacionado). O São Francisco é o único hospital credenciado na Zona Sul do Estado para realizar este procedimento e, a partir do dia 01 de abril, também colocará à disposição da comunidade lista de espera para transplante renal de doador falecido.
A realização do transplante só foi possível porque o receptor, um jovem de 26 anos, recebeu do pai o órgão que deverá possibilitar melhora significativa da qualidade de vida. Com a implementação da lista de espera de doador falecido, o acesso ao órgão poderá beneficiar aqueles que não possuem familiares compatíveis para realização da doação.
A nefrologista do HUSFP, Maristela Böhlke, ressalta a grande vitória que é poder oferecer o que há de melhor para os pacientes da região Sul. “Nossa luta é pela qualificação e integralidade do atendimento ao paciente portador de doença renal crônica, utilizando todos os métodos terapêuticos disponíveis para o tratamento”, diz.
O segundo transplantado a realizar o procedimento no HUSFP deverá ser liberado na próxima semana, conforme explica o nefrologista Gustavo Uliano. “O acompanhamento pós-transplante ocorre duas vezes na semana durante os primeiros meses e, de acordo com a recuperação do paciente, a revisão pode passar a ocorrer a cada dois meses”, explica, referindo-se aos procedimentos que devem ser realizados após o transplante.
Antes da realização do procedimento, tanto doador quanto receptor passaram por uma série de exames para avaliar a compatibilidade entre ambos. Todos os procedimentos envolvidos para o êxito do transplante foram realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Seja um doador
Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), no ano de 2012 foram realizados no Brasil cerca de 5,4 mil transplantes renais, sendo 4 mil de doadores falecidos e 1,4 mil de doadores vivos.
Mas, infelizmente, este número ainda não é suficiente, pois existem 20 mil pessoas na fila de espera por um rim. É de extrema importância que quem desejar ser doador após a morte informe à família. Só os familiares podem autorizar a doação do indivíduo em morte encefálica.