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Hiperplasia Prostática Benigna

A próstata é uma glândula acessória responsável por aproximadamente 70% do volume do sêmen. Está localizada na base da bexiga e envolve a porção inicial da uretra.

O crescimento benigno da próstata é chamado Hiperplasia Prostática Benigna. Este crescimento comprime a uretra, causando dificuldade para a bexiga eliminar a urina. Além disso, pode provocar vários sintomas e alterações funcionais.

A Hiperplasia Prostática Benigna quando não tratada no momento certo pode causar infecções urinárias, retenção urinária, formação de pedras na bexiga e perda progressiva de função renal.

O crescimento benigno da próstata atinge mais de 50% dos homens de 60 anos e causa grande impacto na qualidade de vida por provocar sintomas em pelo menos 30% destes nesta faixa etária.

As alterações relacionadas a esta doença benigna surge após a terceira década de vida de forma progressiva e variável, podendo ser identificadas próstatas aumentadas de tamanho ao exame físico em 20% dos homens entre 60 – 69 anos e em 43% daqueles com 80 – 89 anos. Porém, não há uma relação diretamente proporcional entre o volume de próstata, sintomas e qualidade de vida.

Dentre os sintomas, que são variáveis quanto à presença e intensidade, podemos citar:

1. Sintomas obstrutivos: jato de urina fraco e intermitente; demora para iniciar a micção, com esforço para urinar; gotejamento pós-miccional e sensação de esvaziamento incompleto.

2. Sintomas imitativos: ardência no canal (uretra), aumento na freqüência miccional durante o dia, dor na região da bexiga e frequência aumentada de micção à noite.

É fundamental a avaliação da próstata pelo urologista, para identificar as alterações no tamanho e a presença de sintomas, bem como o diagnóstico diferencial com câncer de próstata, que sempre está associado às alterações benignas, porém com origens diferentes.

Mesmo com sintomas causando um impacto na qualidade de vida, 90% dos homens com Hiperplasia Prostática Benigna melhoram com tratamento clínico ao invés de cirurgia. Porém, a falta de informação e/ou fatores culturais ainda retardam uma adequada avaliação em homens na faixa etária de risco.

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